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ES é o 2º estado do país em aprendizagem no ensino médio, diz Ideb

Nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), o Espírito Santo atingiu 6,3 pontos, cumprindo a meta estabelecida para o estado no primeiro ciclo do Ideb

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Sala de Aula. Foto: Wokandapix/Pixabay

Sala de Aula. Foto: Wokandapix/Pixabay

O Espírito Santo garantiu a segunda colocação nacional na classificação de aprendizagem do ensino médio, com uma pontuação de 4,8, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023, divulgado nesta quarta-feira (14), pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O estado ficou atrás apenas do Paraná, que alcançou 4,9 pontos.

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Nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), o Espírito Santo atingiu 6,3 pontos, cumprindo a meta estabelecida para o estado no primeiro ciclo do Ideb (2007-2021). Já nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), a nota registrada foi de 5,3 pontos. Embora esses resultados estejam abaixo das metas projetadas para essas etapas, a performance do ensino médio foi notável, subindo de 4,5 pontos em 2021 para 4,8 em 2023, retomando a mesma pontuação alcançada em 2019, quando o estado estava empatado em primeiro lugar com Goiás.

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Além disso, considerando o ensino médio tradicional e o integrado à educação profissional, o Espírito Santo apresenta o melhor desempenho do país, com 4,8 pontos, empatado novamente com Goiás.

O Ideb avalia a qualidade da educação no Brasil, levando em conta o desempenho dos estudantes em disciplinas como matemática e língua portuguesa, por meio do Sistema de Avaliação de Educação Básica (Saeb), e o fluxo escolar de colégios de cada município. No panorama nacional, o país alcançou 6 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental, atingindo a meta para o primeiro ciclo do indicador. Nos anos finais, a pontuação foi de 5, enquanto o ensino médio registrou 4,3 pontos, ambos abaixo das metas nacionais estabelecidas, que eram de 5,5 e 5,2, respectivamente.

CENÁRIO NACIONAL

Apesar de alguns estados terem se destacado nas três etapas avaliadas, o Brasil só superou a meta nos anos iniciais do ensino fundamental. Para o Ministro da Educação, Camilo Santana, o resultado do Ideb reforça a importância do MEC em continuar atuando junto aos estados e municípios para superar as desigualdades educacionais. “Estamos cientes do tamanho do nosso desafio para garantir uma educação pública de qualidade para todos. Por isso, estamos investindo em programas transformadores como o Pé-de-Meia e o Escola em Tempo Integral”, afirmou.

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Para enfrentar os desafios nessas etapas de ensino, o MEC investe em programas como o Pé-de-Meia, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes no ensino médio. A previsão é de atender quase 4 milhões de estudantes em 2024, oferecendo uma poupança de até R$ 9,2 mil ao longo de sua trajetória no ensino médio. Para garantir que os estudantes aprendam mais, o MEC também apoia a criação de 3,2 milhões de novas vagas em tempo integral, com um investimento de R$ 12 bilhões até 2026. O foco do Programa Escola em Tempo Integral é tornar a escola mais atrativa, com mais tempo e segurança em todo o Brasil.

O Governo Federal, por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), está implantando 100 novos campi de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia em todo o Brasil. O investimento total é de R$ 2,5 bilhões, com R$ 25 milhões destinados a cada unidade, sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para compra de equipamentos e mobiliário. Serão criadas 1,4 mil novas matrículas por instituto, totalizando 140 mil novas vagas, garantindo a expansão da Educação Profissional e Tecnológica no ensino médio.

METAS E PROJEÇÕES

O Ideb é uma medida composta por resultados referentes à aprovação dos estudantes (fluxo escolar) e às médias de desempenho nas avaliações. É calculado a partir dos dados do Censo Escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Varia de 0 a 10, de modo que quanto melhor o desempenho dos alunos e mais alto o número de aprovados, maior é o Ideb.

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O Indicador foi criado em 2007, mesmo momento em que se estabeleceu o “Compromisso Todos pela Educação” (Decreto nº 6.094/2007), com metas a serem atingidas por cada estado brasileiro, o Distrito Federal, bem como resultados projetados para cada unidade escolar. O primeiro ciclo do Ideb se encerrou em 2021. Em janeiro de 2024, o Inep instituiu um Grupo Técnico (GT Novo Ideb), com o objetivo de elaborar um estudo técnico para subsidiar o MEC na atualização do Índice e das novas metas.


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