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Dia a dia

Fã capixaba relata momentos de tensão em show da Taylor Swift

Show da “The Eras Tour”, que seria realizado no último sábado (18), foi adiado por conta das altas temperaturas no Rio de Janeiro

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A imagem contém um fundo azul e no centro uma mulher branca e loira. Ela segura o microfone com a mão direita. Veste um top rosa com pingentes brilhantes.

A cantora ainda fará mais três shows em São Paulo no próximo fim de semana. Foto: Reprodução

Fãs da Taylor Swift relataram situações de terror no último sábado (18) após o adiamento do show que seria realizado no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro bateu recorde de temperatura com 42,5°C e, por isso, os organizadores optaram por adiar o evento.

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A fã capixaba Miranda Perozini relatou que era praticamente impossível ficar na fila esperando e não passar mal. Mesmo ficando pouco mais de 1h30 aguardando para entrar no estádio, o calor intenso não diminuiu em nenhum momento.

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“A gente pegou o dia mais quente do Rio. Foi horrível, foi o pior calor que eu já passei na minha vida. Foi o pior dia da minha vida. Sinceramente, eu não deveria ter saído de casa naquele dia porque eu saí de casa nesse dia só para passar calor”, lembrou.

Mesmo jogando água no rosto, de sombrinha, leque, canga nas costas e passando muito protetor solar, Miranda conta que a sensação era desesperadora. Foram dezenas de casos de desidratação e várias ambulâncias sendo utilizadas para levar fãs para o hospital.

Adiamento e arrastão

O adiamento do show aconteceu cerca de 1h antes da atração de abertura subir ao palco. Muitos fãs ficaram revoltados pelo aviso tardio e chegaram a vaiar o anúncio no estádio. Em seguida, foram orientados a sair de dentro do local.

“Depois de passar por tudo isso na fila, as sensações de quase desmaio, muitos casos de pressão baixa, […] a gente entrou no estádio e o show foi cancelado. Quando a gente estava começando a curtir o momento dentro do estádio, a gente passou por experiência de arrastão”, contou.

De acordo com Miranda, na saída surgiu um boato de arrastão, fazendo com que muita gente corresse para dentro do estádio, mas foram impedidos pelos seguranças. “Eles fizeram uma barreira humana pra poder empurrar as pessoas, porque não era pra ninguém mais ficar lá. As pessoas nem tinham como ir embora e elas tiveram que ficar na rua”.

Estrutura

No primeiro dia de show, fãs relataram que foram colocados tapumes no estádio para impedir que pessoas de fora pudessem assistir ao show e que, por conta de toda a manifestação nas redes sociais, os organizadores tiraram e melhorou a ventilação.

Porém, a estrutura metálica do piso, que protegeu o gramado, continuou gerando problemas. “Eles botaram placas metálicas no chão da pista, num dia de sol, sabe? As pessoas estavam se queimando no chão, as pessoas iam sentar no chão, e tiveram queimadura de segundo grau”, lembrou Miranda.

Outro questionamento dos fãs era relacionado ao valor da água dentro do estádio. Pela proibição da entrada com garrafas d’água no local, muitos fãs precisaram comprar copos por cerca de R$ 8 para hidratação porque não havia água gratuita para todos.

Mudanças

Com todos os acontecimentos, muitos fãs se manifestaram no X, antigo Twitter, sobre a necessidade de mudar alguns comportamentos dos shows no país. Um dos pontos é sobre a utilização de locais marcados por cadeiras, como já é comum em shows fora do Brasil.

“Eu acredito que o que aconteceu no Brasil vai ser um marco pra pensar todas as práticas de shows daqui pra frente […]. O acampamento devia ser proibido, os lugares deveriam ser marcados, ninguém deveria ter que acampar por dias na frente do estádio pra poder conseguir um bom lugar.”, pontuou.


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