Após sucesso, colônia de férias dos Bombeiros terá novas edições

Projeto Bom Peixinho é uma colônia de férias do Corpo de Bombeiros. Foto: PMVV/Reprodução

O Projeto Bom Peixinho do Corpo de Bombeiros irá acontecer em todos os períodos de férias escolares. Quem confirmou a notícia foi a capitão Gabriela em entrevista ao EStúdio 360 desta quarta-feira (24).

De acordo com ela, essa foi apenas a primeira edição do projeto, como se fosse um piloto. A intenção agora é que aconteça nos períodos de janeiro e julho e que ocorra em todas as cidades litorâneas do estado.

“A proposta é essa. Fazer várias turminhas em faixas etárias, a primeira de cinco a oito, a segunda de nove a 12 e a próxima de 13 a 16. Então a gente quer que essas três turminhas estejam acontecendo em vários municípios”, contou.

Projeto Bom Peixinho

O projeto Bom Peixinho é um curso do tipo colônia de férias, que será realizado no período de férias escolares e beneficiará crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, promovendo a cultura da prevenção a afogamentos e incidentes aquáticos, por meio de atividades lúdicas e orientadas pelo Corpo de Bombeiros, que contará com o apoio de outras instituições. A primeira turma foi formada com 30 alunos de idade entre 9 e 12 anos. As aulas ocorrem dos dias 22 a 28 de janeiro.

Ao longo de uma semana na colônia de férias, os alunos receberão instruções básicas sobre prevenção e salvamento aquático, ética e cidadania, primeiros socorros, prevenção e combate a incêndios, drogas, higiene e saúde, educação ambiental, educação física e ordem unida e civismo. Todos os inscritos receberão uniformes personalizados do projeto e alimentação diária, totalmente gratuitos.

Afogamentos

Em 2023, o Espírito Santo registrou 168 mortes por afogamento. Nas duas primeiras semanas de 2024, o estado já acumula oito óbitos. No mundo todo, estima-se que cerca de 500 mil pessoas morrem afogadas todos os anos, sendo esta a principal causa de morte de crianças entre 1 e 4 anos. Instruir crianças e adolescentes sobre os riscos no ambiente aquático contribui diretamente para a redução desses números.

Confira a entrevista completa