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Apae de Vila Velha tem 900 pessoas em lista de espera e sonha com ampliação

A Apae de Vila Velha trabalha em dois turnos com programas diferenciados com três pilares: assistência social, saúde e educação especializada

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Oficina de capoeira da Apae de Vila Velha. Foto: Reprodução/Instagram

Oficina de capoeira da Apae de Vila Velha. Foto: Reprodução/Instagram

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Vila Velha atende mais de 475 crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, múltipla e/ou autismo. São mais de 3 mil atendimentos na área da Saúde por mês nos três centros de atendimentos: Saúde, Educação e Assistência Social. Mas a entidade ainda tem cerca de 900 pessoas na lista de espera e clama por ampliação para atender a toda essa demanda.

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Atualmente, a Apae de Vila Velha está localizada em uma casa alugada e não tem espaço para expandir. “Nesse momento, não temos condições de aumentar nossos atendimentos para atender essa demanda. Vamos participar do chamamento público do Centro Integrado Familiar para pessoas com Deficiência Intelectual, Múltipla e Autismo na expectativa de conseguir sair do aluguel e poder ampliar a capacidade”, comenta a coordenadora geral da Apae Vila Velha, Maria Eliza Martins de Melo.

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A Apae de Vila Velha trabalha em dois turnos com programas diferenciados com três pilares: assistência social, saúde e educação especializada. O Centro Clínico oferece acompanhamento individual ou em pequenos grupos, visando o desenvolvimento sistêmico das potencialidades e inclusão social. Na área pedagógica, tem programas voltados ao desenvolvimento psicomotor, que ajudam a despertar interesses e habilidades cognitivas, sociais e comportamentais.

Na área de assistência social, os profissionais do Centro de Atendimento de Assistência Social (CEAAS) realizam o acolhimento, a elaboração do diagnóstico social, o acompanhamento e o atendimento aos assistidos trabalhando em prol do desenvolvimento das potencialidades, mudanças de hábitos e atitudes para a construção da identidade e valorização humana, atuando junto às famílias na construção de um espaço de cidadania e fortalecimento do vínculo familiar. Ainda tem o Centro de Convivência, que desenvolve suas ações através de oficinas. As oficinas, em geral, têm como objetivo desenvolver e manter habilidades potenciais dos usuários. Tem dança, congo, capoeira e tantas outras.

“Ainda no CEAAS, os atendimentos acontecem através de oficinas para os maiores de 17 anos que tenham finalizado o período escolar. Temos também atendimentos às famílias, grupo de pais, autodefensores (usuários eleitos para representarem todos atendidos pela Apae) e assessoria jurídica. Estamos sempre tentando, seja através de atendimentos ou reuniões, sensibilizar as famílias para inserir nossos jovens e adultos no mercado de trabalho. Temos muitos relatos que indicam impactos positivos não apenas na vida financeira da família, mas também na autonomia, autoestima, além de vários outros benefícios vivenciados pelos nossos ex-usuários”, comenta Maria Eliza.

Como ainda não há uma adesão de forte por parte dos familiares, são realizadas oficinas de culinária, bijuterias, entre outras, para que possam despertar o interesse dos alunos para ingressarem, mesmo que de forma informal, no mercado de trabalho. Com a expectativa da nova sede, a Apae de Vila Velha já se inscreveu para parcerias de ofertas de cursos gratuitos, visando oferecer capacitações para os usuários e seus familiares, com o intuito de estimulá-los a ingressarem no mercado de trabalho.

O Centro Integrado Familiar para pessoas com Deficiência Intelectual, Múltipla e Autismo está sendo construído no bairro Araçás. Com uma área de 12 mil metros quadrados de terreno, 5 mil metros será de construção que oferecerá estacionamento, uma praça acolhedora para mães, áreas para eventos, serviços diversos, um moderno auditório, piscina coberta e aquecida, cozinha, refeitório, salas de dança, informática e muito mais. Um investimento de R$ 22 milhões, que promete melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas com deficiência e, assim, aliviar a angústia que tanto afeta as famílias.


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