Dia a dia
Aluno é agredido ao sair de escola no ES e pode perder a visão
Aluno de 12 anos foi internado após sofrer agressões na saída da escola em Cariacica; caso é investigado pela Polícia Civil

Hospital onde o estudante foi internado após sofrer agressões na saída da escola, em Cariacica. Foto: Divulgação/Sesa
Um estudante de 12 anos da rede estadual de ensino foi internado em estado grave após ser agredido por um colega em frente à escola, em Cariacica. O caso ocorreu na última quinta-feira (27), na saída da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Doutor José Moysés, localizada no bairro Itacibá. A vítima corre risco de perder a visão de um dos olhos.
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De acordo com o relato do próprio adolescente, a confusão começou após ele esbarrar acidentalmente em outro aluno. O colega teria reagido com socos, e as agressões só pararam quando um motorista de transporte escolar interveio.
Mesmo ferido, o menino foi para casa sem contar o que havia ocorrido. Horas depois, passou mal, vomitou e foi questionado pela mãe, que o levou imediatamente ao hospital. Lá, exames revelaram o rompimento de uma veia na nuca e um ferimento grave no olho esquerdo. O estudante precisou passar por cirurgia, mas ainda há risco de perda da visão.
A Polícia Civil informou que a família registrou boletim de ocorrência na Delegacia Especializada do Adolescente em Conflito com a Lei (Deacle). O adolescente também passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Vitória. A investigação segue sob sigilo por envolver menores de idade.
A Secretaria da Educação (Sedu) confirmou o episódio de violência e informou que a escola seguiu os protocolos previstos para esse tipo de situação. Segundo a pasta, a unidade de ensino mantém diálogo com os familiares e oferece apoio psicológico tanto à vítima quanto ao adolescente agressor.
Como medida preventiva, a Sedu decidiu transferir o agressor para outra unidade da rede estadual. A decisão visa preservar um ambiente seguro e acolhedor para os demais estudantes. As equipes pedagógica e de assistência social continuam acompanhando o caso.
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