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Afogamento é a principal causa de morte de criança de até 4 anos

Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, a cada três dias, uma criança perde a vida dessa forma no país. Veja como evitar acidentes

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Afogamento é a principal causa de morte de criança de até 4 anos

Afogamento é a principal causa de morte de criança de até 4 anos. Foto: Freepik

Faltam 59 dias para o início do verão. As temperaturas já estão mais elevadas. Com a aproximação dos dias mais quentes do ano, um alerta sobre o perigo de afogamento se faz necessário. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano, 236 mil pessoas perdem suas vidas em decorrência de afogamentos, o que corresponde a 7% das mortes relacionadas a ferimentos. Mais preocupante ainda é o fato de que as crianças de um a quatro anos são as mais afetadas por esse trágico cenário.

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No Brasil, a realidade é igualmente preocupante. Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, o afogamento é a principal causa de morte de crianças entre 1 e 4 anos. A cada três dias, uma criança perde a vida dessa forma no país.

E o número tem crescido no Espírito Santo.  De acordo com o Anuário Estadual de Segurança Pública, em 2022, foram registradas 163 mortes por afogamento, o que representa uma média de seis casos por semana. A comparação entre 2021 e 2022 revela um crescimento de 133% em casos de afogamento em piscinas, seguido por lago, lagoa e represa (42%), curso d’água (38%) e mar (23%).

A prevenção se torna fundamental. Duas ações são muito recomendadas para evitar afogamentos de crianças: a conscientização antes de entrar nas águas do mar, rios e piscinas, e aulas de natação. Além disso, o uso adequado de boias de segurança desempenha um papel importante na proteção das vidas.

Confira as dicas do Corpo de Bombeiros para prevenir acidentes:

  • Evitar nadar sozinho;
  • Não tomar bebida alcoólica antes de entrar na água;
  • Não imergir em água após lanches e refeições;
  • Não se afastar da margem;
  • Não saltar de locais elevados para dentro da água;
  • Não tentar salvar pessoas em afogamento sem estar devidamente habilitado;
  • Prefira lançar objetos flutuantes (bolas, bóias, isopores, madeiras, pranchas e outros) ou então corda para salvar pessoas, ao invés da ação corpo a corpo;
  • Não deixar crianças sozinhas sem a presença de um adulto responsável;
  • Identifique nas proximidades a existência do salva-vidas e permaneça próximo a ele;
  • Olhar a sinalização do local, pois a mesma indicará se ele é próprio para banho ou não;
  • Evitar brincadeiras de mau gosto, como os conhecidos “caldos”;
  • Evitar navegar com carga em excesso;
  • Tomar cuidado ao caminhar sobre as superfícies rochosas, pois podem estar escorregadias, o que levaria a quedas e cortes;
  • Somente conduza embarcações se for habilitado e permaneça longe dos banhistas;
  • Instrua a criança do perigo existente ao entrar em águas mais profundas ou ficar só;
  • Evitar brincadeiras fingindo que está se afogando, pois além de perturbar a paz pública, havendo um afogamento verdadeiro as pessoas podem não dar importância, pensado se tratar de outra brincadeira de mau gosto;
  • Em caso de problemas, ligar imediatamente para o Corpo de Bombeiros, para que o mesmo oriente e auxilie a vítima.