Vacina da Oxford e Fiocruz deve ser distribuída em dezembro

Como se sabe, há uma corrida mundial para a elaboração de uma vacina contra a covid-19. Há mais de 130 pesquisas no mundo hoje. A mais avançada delas, por estar no estágio de testes em massa, é a desenvolvida pela Universidade de Oxford. A boa notícia: a Fiocruz, no Rio, integra o núcleo de estudos e está fazendo testagem no Brasil. E prevê a produção da vacina até dezembro.

Brasil é ideal para testes. E isso é ruim

No Brasil estão sendo testados 2 mil voluntários. No Reino Unido, 10 mil. O lado ruim dessa história é o seguinte: entre outros motivos, o Brasil tornou-se bom lugar para a testagem porque a doença ainda avança por aqui.

Dilema britânico

No Reino Unido, os pesquisadores entraram num dilema, porque os testes começaram quando o número de casos já era menor. E isso poderia atrapalhar a análise dos resultados. “É uma situação um pouco bizarra, porque você quer que o coronavírus desapareça, não quer que as infecções continuem”, diz a chefe do departamento de ciências clínicas da Escola de Medicina Tropical de Liverpool.

Hemoes faz estudos com plasma

No estado, o Hemoes anunciou nesta terça-feira, dia 30, estudos com plasma de quem se recuperou da covid-19. O plasma será usado no tratamento de pessoas infectadas. O objetivo é uma forma de descobrir se anticorpos criados em quem já teve a covid-19 podem ajudar outros pacientes a se recuperarem mais rapidamente da doença.

Os lotes da Fiocruz

A produção e distribuição de vacinas pela Fiocruz não será massiva já em seu primeiro lote. Serão inicialmente produzidos 15,2 milhões de doses em dezembro. Depois mais 15,2 milhões em janeiro. A prioridade será dada a profissionais de saúde e grupos de risco. Finalmente, haverá a produção de um terceiro lote, de 70 milhões de doses. Isso tudo, claro, se os testes finais comprovarem aquilo constatado até aqui: a eficácia da vacina desenvolvida por Oxford.

O que anda acontecendo nas segundas-feiras?

Pela segunda semana consecutiva, o número de óbitos registrados na segunda-feira ficou bem acima da média registrada nos outros dias da semana. Ao contrário do ocorrido em todos os outros meses anteriores. Ainda não há uma explicação clara da Secretaria da Saúde sobre isso.

Esperança do comércio

A Federação do Comércio tem uma esperança: reabertura das lojas todos os dias a partir do dia 6. Segundo José Lino Sepulcri, presidente da Fecomércio, a ideia não é retornar à normalidade, mas sim a liberação do funcionamento das lojas todos os dias, com horário reduzido. Resta saber qual o pensamento do governo sobre isso…

Menos leitos ocupados

José Lino baseia sua esperança na redução do índice de ocupação dos leitos de UTI para covid-19: está em 80,49%, menor patamar das últimas semanas.

Passando a boiada

A diretoria da Samarco parece ter seguido os conselhos do ministro do Meio Ambiente,  Ricardo Salles, e aproveita o fato de estarem todos prestando atenção na pandemia para questionar na Justiça o impacto da lama de Fundão no litoral norte do estado. Como se fosse possível a lama percorrer todo o rio Doce e não desaguar no mar…

O novo Bolsonaro

A passagem meteórica de Carlos Alberto Decotelli pela Educação é espantosa. Mas bem mais espantosa, e menos percebida, foi a reação de Jair Bolsonaro. Se tudo tivesse ocorrido dois meses atrás, ele teria dado uma banana para as críticas sobre o currículo do ministro. A resposta seria: “A Dilma também mentiu, virou presidente e ninguém falou nada”. Mas a prisão de Fabrício Queiroz e a pressão do STF parecem ter, por enquanto, acalmado a alma do presidente.

Só para lembrar…

Ricardo Salles também falseou seu currículo. Disse ter estudado em Yale e nunca pôs os pés lá. Damares Silva foi pior. Ela se apresentava como “advogada”, “mestre em educação”, “em direito constitucional” e “direito da família”. Em janeiro de 2019, entretanto, ela confessou à Folha de S. Paulo que os títulos não foram conquistados em uma universidade, mas sim em leituras da bíblia. “Nas igrejas cristãs é chamado mestre todo aquele que é dedicado ao ensino bíblico”, afirmou. Salles e Damares continuam no governo…

A afirmação

“Se Deus quiser outros momentos teremos juntos para o bem de todos nós.”

(Jairzinho Paz e Amor, anunciando sua ida ao Congresso para sancionar a lei de mudança nas regras do trânsito e fazendo novo afago público em Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.

A imagem

O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle devolvem ao seu dono  o cão da raça maremano, adotado pela família após ser achado nos jardins do Alvorada. O cachorro foi batizado de Augusto Bolsonaro. Mas quando ganhou as redes sociais, rapidamente os verdadeiros nomes de Zeus apareceram. E ele foi devolvido. A raça maremano é conhecida por ser boa para ajudar a cuidar de gado.