Bem-estar
Pesquisadores tentam criar remédio contra o câncer no espaço
Pesquisadores da BioOrbit ainda precisam fazer alguns testes farmacêuticos, mas a ideia é que a fácil cristralização possa ajudar nos tratamentos de câncer
Uma empresa norte-americana está tentando desenvolver medicamentos contra o câncer no espaço. A ideia veio após algumas “restrições terrestres”, levando alguns pesquisadores a tentarem buscar uma nova maneira de curar a doença.
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No espaço, as células ficam sob estresse, fazendo com que elas envelheçam mais rapidamente. Isso acontece pela fraca atração da gravidade, também conhecida como microgravidade, que já é algo pesquisado em relação ao câncer. Esse fenômeno permite que os cientistas possam acompanhar o crescimento do câncer e os efeitos do tratamento de mais mais rápida do que na Terra.
O último experimento desse tipo foi realizado pela Universidade da Califórnia (EUA). Os pesquisadores enviaram orgãos com tumores em miniaturas produzidos a partir de células de câncer de mama para acompanhar a evolução.
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Por mais promissor que o projeto pareça, ainda existem bloqueios para que ele seja consolidado. As longas filas de espera para obter espaço em um foguete e o alto custo fazem com que a demora seja ainda maior.
Imunoterapia
A imunoterapia produzida no espaço está cada vez mais próxima. Esse é um dos tratamentos mais promissores para o câncer, porém os pacientes precisam passar horas no hospital para realizar as infusões. O objetivo é fazer com que esse modelo seja feito em casa através de medicamentos cristalizados.
No espaço, é mais fácil cristalizar proteínas de alta concentração em um volume pequeno e sem precisar ser uma fórmula grossa e difícil de injetar, como seria caso fosse feita na Terra. Sem a interferência da gravidade, as proteínas cristalizam e viram uma droga mais fácil de ser administrada na veia.
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A BioOrbit, empresa que busca fazer o tratamento, planeja ampliar e comercializar as drogas do espaço. O plano é testar o processo na Estação Espacial Internacional ainda neste ano e, em 2025, fazer um teste junto com farmacêuticos.
Relevância
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10 milhões de pessoas morrem anualmente por conta do câncer. Mama, pulmão, colorretal, próstata e o de pele são os mais comuns. O projeto da BioOrbit tem o objetivo de reduzir esses números e auxiliar quem precisa de tratamento.
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