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Bem-estar

Herpes zóster: conheça a doença causada pelo vírus da catapora

Sendo uma doença viral contagiosa, o “cobreiro”, como também é chamado, aparece quando há uma queda na imunidade

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O herpes-zóster leva ao surgimento de vesículas na pele que causam dor. Foto: Reprodução

O herpes zóster sempre chamou atenção pelo potencial de quadros clínicos graves que causa nos pacientes, especialmente em idosos e imunossuprimidos. No entanto, nos últimos anos a doença passou a ser encarada como um importante problema de saúde pública principalmente pela crescente incidência da doença.

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Com o aumento das buscas pela vacina no Brasil, disponível apenas na rede particular, o tema começou a ganhar maior destaque, sendo extremamente importante de ser conhecido pela população para poder prevenir a doença.

Também chamada de cobreiro, o herpes zóster é uma doença viral causada pelo mesmo vírus da catapora, chamado vírus varicela-zóster. Ele se manifesta no corpo de quem já teve catapora porque o vírus fica “adormecido” no corpo de que contraiu a doença anteriormente, principalmente quando há uma queda de imunidade.

Sintomas

A dor intensa e a sensibilidade na pele são sintomas iniciais comuns do herpes zóster. Algumas pessoas experimentam uma dor intensa acompanhada de sensações de queimação, formigamento ou aumento da sensibilidade ao toque. Além da dor, outros sintomas como calafrios, fadiga, febre, dor de cabeça, dor de estômago e sensibilidade à luz podem estar presentes.

Após alguns dias dos sintomas iniciais, irão aparecer erupções vermelhas na área dolorida. Inicialmente, pode ser uma pequena mancha dolorosa que se espalha gradualmente, formando uma faixa de bolhas ao redor do lado esquerdo ou direito do torso.

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Quando a erupção cutânea se manifesta, as erupções levam de 2 a 10 dias para secar e formar uma crosta amarelada que começará a cicatrizar. A recuperação completa geralmente ocorre em um período de 2 a 4 semanas, desde que não haja complicações adicionais.

Tratamento

O tratamento do herpes zóster geralmente envolve o uso de medicamentos antivirais e analgésicos para aliviar os sintomas e acelerar a recuperação. Os medicamentos antivirais são prescritos para combater o vírus varicela-zóster e reduzir a gravidade e duração da erupção cutânea.

Os analgésicos são usados para aliviar a dor associada ao herpes zóster. Podem ser prescritos medicamentos como paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno. Em alguns casos, podem ser necessários analgésicos mais potentes, como opioides, para controlar a dor intensa.

Além disso, medidas adicionais podem ser tomadas para aliviar o desconforto, como aplicar compressas frias nas lesões, tomar banhos de aveia coloidal ou utilizar loções calmantes para aliviar a coceira. É importante também manter a área afetada limpa e evitar coçar ou estourar as bolhas, pois isso pode levar a infecções secundárias.

É fundamental consultar um médico assim que os primeiros sintomas surgirem para receber o diagnóstico adequado e obter o tratamento adequado para o herpes zóster.

Contágio

A transmissão do herpes zóster ocorre pelo contato direto com as vesículas ou bolhas presentes na erupção cutânea de uma pessoa infectada. No entanto, esse contágio não ocorre da mesma forma como a catapora.

Quando uma pessoa desenvolve herpes zóster, o vírus que estava inativo em seu corpo reativa-se e causa a doença. Essa reativação faz com que ocorra a transmissão para alguém que nunca teve catapora ou não foi vacinado e que entrou em contato direto com as bolhas.

Diferente de outras doenças, ela não é transmitida pelo ar, tosse, espirro ou pelo contato casual com uma pessoa infectada.

Complicações

Quando o herpes zóster afeta a região facial, pode ocorrer a inflamação da córnea, conhecida como ceratite, especialmente quando atinge a área dos olhos. Além disso, os nervos do ouvido ou do rosto também podem ser afetados, resultando em complicações temporárias, como paralisia facial e perda auditiva. Geralmente, esses sintomas desaparecem ao final do quadro agudo da doença.

Pessoas com sistema imunológico enfraquecido têm maior risco de complicações sérias, como pneumonia, meningite e inflamação no fígado, decorrentes do herpes zóster. Essas complicações são mais frequentes nesse grupo de indivíduos vulneráveis.