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Bem-estar

Crises graves de enxaqueca podem durar até quatro dias se não tratadas

Enxaqueca é considerada um tipo de dor de cabeça forte ou moderada de caráter pulsátil

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Enxaqueca é um tipo de dor de cabeça forte. Foto: Freepik

Cerca de 15% dos brasileiros sofrem com enxaqueca, uma dor crônica incapacitante de caráter pulsátil. A dor é mais comum em mulheres desde a adolescência até por volta dos 40 anos. Se tratando de uma doença em que, a grande maioria, é de origem genética, as crises podem durar até quatro dias.

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De acordo com o neurologista Sergio Werner Baume, a enxaqueca é uma dor bastante específica por conta da sensação latejante que é sentida. Além disso, para se caracterizar como enxaqueca, é preciso ter outros componentes como náuseas, vômitos ou alteração na visão e audição. A forma com aura também é comum. Cerca de 20% das pessoas sofrem com esse apagamento do campo de visão.

“Em algumas pessoas, existem alguns desencadeantes, mas não são as causas. Por exemplo, com algum tipo de alimento, quando come uma fruta cítrica como limão, laranja e tangerina ou algo do tipo, ou quando come chocolate”, explica Baume.

No geral, a enxaqueca é uma doença crônica genética, mas essa não é o único fator. Ao longo da adolescência até os 40 anos, a mulher produz muito hormônio relacionados a menstruação e por isso, tem maior facilidade de sentir a dor. Além disso, mulheres que fazem uso de anticoncepcional tendem a ter um maior número de crises ao longo do ano.

Medicamentos

Em relação aos medicamentos, tratamento com analgésicos são os mais comuns por serem conhecidos e terem fácil acesso. Muitas vezes, as crises são amenizadas com a ingestão de dipirona, ácido acetilsalicílico ou paracetamol.

“Existem também alguns remédios que juntam analgésico com alguma coisa mais específica para crise de enxaqueca, que também são comprados com facilidade. O grande problema é que muita gente que não tem enxaqueca compra esses remédios para outros tipos de dor, sendo um remédio que não seria indicado para esse outro tipo”, destaca o neurologista.

Ajuda médica

Baume ressalta que quando o desconforto passa a afetar na produtividade, é necessário buscar uma ajuda médica. Ele conta que os medicamentos para o tratamento contínuo precisam ser receitados por especialistas e são preventivos, não acabam com as crises.

“Algo que se discute muito e alguns já colocaram quase como uma certeza, é de que quem tem enxaqueca pode ter acidente vascular cerebral (AVC). Mas é muito duvidoso, não há certeza sobre essa relação”, finaliza o médico.


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