Bem-estar
Apontamentos sobre vida e fé
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O movimento dos ventos ou das nuvens é um movimento desvendado e explicado pela razão, com início, meio, término. É um movimento captado pelos olhos, e lido pelo nosso raciocínio. Já a semeadura no Espírito não é passível de ser medida, afinal ela não está sujeita às oscilações da natureza nem ao nosso raciocínio. Porque semear o Espírito é um ato de fé. E a fé “é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem” (Hebreus, 11:1). O fundamento citado em Hebreus é a “pedra viva”, o Senhor Jesus, princípio e encerramento de nossa fé. E por crer no Senhor Jesus e no poder da Palavra, que Ele é, o que esperamos, o que já determinamos e também o que não vemos ergue-se na concretização do mundo. E diz o Livro de Jó: “Determinando tu algum negócio, uma luz brilhará em teus caminhos (Jó, 22:28). Porque nós vivemos com a fé, em outra dimensão, saindo da obra criadora (obra biológica e mortal) para a Obra Redentora, aquela que vislumbra a eternidade. Ao viver na Revelação, ao vivenciar a claridade da Palavra de Deus, conseguimos contemplar e enxergar além do véu e da aparência das coisas. O que é do homem sempre nasce de algo pré-existente. Já o Poder de Deus faz nascer do nada. Como as codornizes enviadas a Moisés no deserto e dadas como alimento para o povo, ou a água brotada da penha, saída da rocha, que lhes saciou a sede (Salmo 105:40-41).
O raciocínio filosófico pode alterar as formas de pensamento. As doutrinas se limitam e se imaginam nelas mesmas. A ciência e a filosofia surgem e se organizam a partir da dúvida. Mas só a Palavra de Deus, pela operação do Espírito Santo na fé, pode trazer efetivamente a mudança de vida.
E nessa hora atribulada, de distanciamento social, em um mundo cercado pela pandemia e sobre o qual desce espessa treva, há luz nas casas dos que buscam e servem ao Deus vivo (Êxodo, 10:21-22), nessa oportunidade de maior intimidade com Ele. E como estamos na Obra Redentora (aquela que salta para a Eternidade), nossa experiência – insisto – acontece com o Deus do Impossível. Esse impossível que apenas dorme e para o qual não há concorrência. Portanto, é preciso exercitar a fé, uma fé audaciosa, não apenas da habitação do Senhor em nós, mas avançando no território do milagre e dos sinais, com novo Avivamento nesta Última Hora, em que Deus busca seus escolhidos, estejam eles onde estiverem. Aproximam-se o Arrebatamento e o tocar da Quarta Trombeta, cumprindo-se o Apocalipse e o Encontro com o Rei nos ares. E a ordem é a mesma ouvida por Moisés do Altíssimo: “Diga ao povo que marche!” (Êxodo, 14: 15). E o mar do espaço da Eternidade se abrirá.
Sobre o autor
Pr. Carlos Nejar – Do Grupo “Ciência e Fé”, da Igreja Cristã Maranata. É escritor e membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia.
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