Segundo Lucas Mota, o primeiro passo é buscar empresas idôneas que prestam esse tipo de serviço. “É imprescindível que o consumidor se apoie em empresas que já prestam esse tipo de serviço e que sejam, de fato, idôneas.” Ele destaca a importância de um planejamento adequado e comunicação com os órgãos de regulamentação. Além disso, a visita técnica para avaliar as condições de instalação é fundamental.
Benefícios e economia
A economia gerada pela energia solar é uma das principais motivações para a instalação. Em média, o investimento se paga em aproximadamente três anos. “O investimento necessário, ele vai se pagar com três anos de conta de luz, aproximadamente, nas condições atuais,” afirma Lucas. Para aqueles com um consumo maior, como o uso frequente de ar-condicionado, a economia pode ser ainda mais significativa.
Flexibilidade de uso
A legislação brasileira permite que o excedente de energia gerado em uma unidade seja utilizado em outra propriedade do mesmo titular, seja pessoa física ou jurídica. “A legislação vigente no Brasil hoje permite que esse consumidor utilize o excedente gerado na unidade onde ele gera energia, para acreditar essa energia numa unidade onde ele não gera energia.”
Modelo de negócio por assinatura
Outra opção é a energia solar por assinatura, onde grandes investidores constroem parques solares e os consumidores podem assinar para utilizar essa energia. “Você vai fazer jus somente a uma fração dessa economia,” explica Lucas, mencionando economias de 15% a 30%.
Cuidados na instalação
Lucas ressalta a importância de contratar profissionais qualificados para a instalação. “É imprescindível que o consumidor busque empresas da sua região idônea para dar o suporte e consultoria nessa fase de planejamento.” Isso garante que a instalação seja realizada de forma segura e eficiente, evitando problemas futuros.
Impacto ambiental
Além dos benefícios econômicos, a energia solar contribui para a redução da pressão sobre os reservatórios hídricos, especialmente em anos secos, ajudando a evitar bandeiras tarifárias vermelhas. “Esse excedente de energia acaba reduzindo a pressão sobre os altos reservatórios hídricos, das hidrelétricas”.