A trajetória de Déborah na ginástica rítmica começou aos 10 anos em um projeto social em Jardim de Limoeiro. Com 15 anos, ela se mudou para Maceió para integrar a seleção brasileira. “Ela foi pra lá com 15 anos, fez 22 anos agora no mês de julho, são 7 anos de trabalho com a seleção, de acompanhamento de viagens, competições”, explicou Evaldo.
Segundo o pai, Déborah sempre demonstrou paixão pelo esporte. “Quando você faz aquilo que você gosta, dependendo de salário, né, mas você faz aquilo que você ama, as coisas acontecem naturalmente, e a família dá todo apoio pra ela nesse momento.”
Expectativas para as Olimpíadas
Esta é a segunda participação de Déborah nas Olimpíadas, mas, desta vez, o Brasil chega com chances de pódio. “O Brasil vem em uma crescente, nas etapas que passam fora do Mundial, nas etapas da Copa do Mundo, corrigindo, aumentando as notas”, disse Evaldo. Ele acredita que, se a equipe evitar erros, há uma grande chance de conquistar uma medalha.
Dedicação e apoio da família
Com a estreia marcada para a madrugada de sábado, a família se prepara para acordar cedo e acompanhar a apresentação de Déborah. “É, levantar cedo, acordar 4 e meia da manhã, né, pra prestigiar, né, pra torcer muito, né, pedir a Deus pra que possa fazer uma grande apresentação.”
Evaldo destacou a dedicação e os sacrifícios feitos pela filha ao longo dos anos. “Ela começou num projeto social, foi avançando em projetos sociais até chegar na Escola de Campeãs com a professora Mônica e dali pra frente ela foi galgando lugares.”
A confiança da família é grande, e a torcida não poderia ser diferente. “Acho que fazendo o melhor, que elas vão ter certeza que cada uma ali tá querendo fazer o seu melhor, e no final, depois que aparecerem as notas, a gente vai analisar e torcer pra dar tudo certo, pra que no sábado possa brigar pela medalha, que esse ano realmente o Brasil tem grande chance.”
O Brasil inteiro torce junto com a família de Déborah Medrado, na esperança de ver mais uma medalha olímpica para o país.