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Covid, gripe e sarampo: índice de vacinação segue baixo para crianças no ES

Por conta da baixa adesão, uma das estratégias pensadas para avançar com a imunização das crianças é a vacinação nas creches

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Vacina em criança. Foto: FreePik

Vacina em criança. Foto: FreePik

Mesmo sendo foco de três campanhas de vacinação, o público infantil no Espírito Santo está com índices baixíssimos de adesão. Para a covid-19, a cobertura vacinal das crianças é de 26% com as duas doses. A vacinação contra a influenza está em 20% e, para o sarampo, o número continua baixo, com 17%.

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A coordenadora estadual de imunizações, Danielle Grillo, considera que o público infantil é vulnerável e que os pais precisam levar os filhos para receber as vacinas.

“O público infantil nos preocupa muito devido a vulnerabilidade que as crianças de complicações pelos vírus respiratórios. A cobertura está muito baixa. A gente já verifica um aumento de procura nos serviços de saúde de crianças com quadro respiratório. Então, é muito importante fazer a prevenção com a vacinação. As crianças são muito vulneráveis às complicações da gripe como a pneumonia, que pode, até mesmo, levar a morte”, explica.

Por conta da baixa adesão, uma das estratégias pensadas para avançar com a imunização das crianças é a vacinação nas creches.

“Como é o público infantil da primeira infância, seis meses a menores de cinco anos, nós já estamos trabalhando essa orientação para que os municípios faça, as ações de vacinação em creches para ampliar a cobertura vacinal. A gente sabe que existem muitas famílias com dificuldade de buscar o serviço de vacinação durante a semana. Mas a gente faz um apelo aos pais para que arrumem um tempo para garantir a proteção dos filhos. É fundamental que tenhamos crianças saudáveis”, reforça a coordenadora.

A vacinação da covid-19 está disponível para crianças de cinco a 11 anos desde janeiro deste ano. No caso da influenza e do sarampo, as campanhas começaram no início de abril, para o público de 6 meses a menores de 5 anos.

É preciso ter atenção em dois pontos. A vacinação da influenza precisa acontecer antes do inverno por conta da alta incidência de doenças respiratórias com as mudanças climáticas.

Já a do sarampo, o problema é ainda mais grave. A doença estava erradicada do país até o ano de 2018, quando os movimentos antivacina favoreceram novos surtos da doença. O Brasil perdeu o certificado de eliminação do sarampo há três anos e, ainda hoje, a baixa adesão à campanha continua sendo uma realidade.