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Cigarros eletrônicos ameaçam desempenho no combate ao fumo

O cigarro é a principal causa de morte evitável no mundo, principalmente entre jovens.

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Na próxima sexta-feira (31) é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco. A data traz um alerta sobre os riscos do consumo de cigarro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o cigarro é a principal causa de morte evitável no mundo. O Brasil, conhecido por seu sucesso no combate ao tabagismo, enfrenta um novo desafio: o aumento do uso de cigarros eletrônicos, especialmente entre jovens. A médica oncologista Juliana Alvarenga Rocha fala sobre o crescimento do uso de cigarros eletrônicos.

“Nós tínhamos uma história de sucesso na redução do consumo de cigarro. Hoje, vemos um crescimento exponencial do uso de cigarros eletrônicos, especialmente entre jovens”, destacou.

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Riscos à saúde

A médica alertou para os riscos dos cigarros eletrônicos, cuja venda não é legalizada no Brasil. “Não sabemos o que esses cigarros contêm. Eles podem ter diversos solventes e substâncias químicas nocivas”, explicou. Além disso, ela mencionou que os efeitos nocivos podem aparecer rapidamente, danificando o pulmão em pouco tempo de uso.

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Falta de controle e legislação

A comercialização de cigarros eletrônicos é proibida no Brasil. No entanto, eles são vendidos indiscriminadamente. “Você encontra esses produtos em bares e eventos, sem controle sobre o que está sendo vendido”, comentou a oncologista. A falta de regulamentação e fiscalização torna esses produtos ainda mais perigosos.

Os cigarros eletrônicos podem ser comparados a cigarros ilegais vindos do Paraguai, que também não têm controle sobre o que é colocado neles. “Eles podem conter qualquer substância nociva, e você inala isso sem saber”, afirmou.

Redução dos convencionais

Felizmente, o consumo de cigarros convencionais continua caindo no Brasil. “Conseguimos reduzir o número de fumantes de cigarro convencional. Hoje, é socialmente inaceitável fumar cigarro convencional”, disse a doutora Juliana. No entanto, o crescimento dos cigarros eletrônicos está revertendo parte desse progresso.

Educação e campanhas

A doutora Juliana destacou a importância da educação nas escolas. “As campanhas escolares sobre os males do cigarro são essenciais. Precisamos garantir que elas também abordem os riscos dos cigarros eletrônicos”, afirmou. Ela sugeriu que as escolas talvez não estejam acompanhando a evolução do mercado de cigarros eletrônicos.


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