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Solidariedade

Vaquinha: criança com câncer agressivo precisa de R$ 1,5 milhão

O garoto de 12 anos tem um tipo de câncer agressivo chamado neuroblastoma. Ele precisa de um remédio importado que não é oferecido pelo SUS

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Victor Bonomo Trés, 12 anos, de boné, camisa e bermuda. Ele posa em uma estrutura de madeira próximo à praia. A família do menino lançou uma vaquinha online para custear o tratamento de câncer

Victor Bonomo Trés luta contra um neuroblastoma. Foto: Arquivo Pessoal

Uma família de Jaguaré, no Norte do Espírito Santo, criou uma vaquinha virtual para viabilizar o tratamento médico de Victor Bonomo Trés. O garoto de 12 anos tem um tipo de câncer agressivo chamado neuroblastoma. Ele precisa de um remédio importado que não é oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Daí a necessidade de fazer a vaquinha.

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Sem condições de bancar o custo de R$ 1,5 milhão que seriam necessários para custear as doses do medicamento que aumentam a chance de sobrevivência da criança, a família pede ajuda. Muitas pessoas abraçaram a campanha e fizeram doações. Além disso, há uma rifa com brindes arrecadados e uma cavalgada beneficente será realizada em São Gabriel da Palha.

COMO DESCOBRIU O NEUROBLASTOMA?

Após se queixar de muitas dores no quadril, joelhos e até no pescoço, a família resolveu buscar especialistas. Victor, então, passou por muitos médicos e nenhum fechou um diagnóstico. Até que uma dupla de médicos encaminhou o menino para o Hospital da Polícia Militar (HPM) em Vitória.

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“Meu irmão ficou internado por 30 dias. Foram muitos exames até vir o diagnóstico de neuroblastoma grau 4, que é um câncer infantil comum, que cresce em partes do sistema nervoso ou nas glândulas adrenais. Apesar da doença e das reações da quimioterapia, o Victor surpreende pela leveza com a qual ele passa por tudo isso”, explicou Luisa Bonomo Trés.

MEDICAMENTO

Após dois anos de tratamento com quimioterapia, Victor iria passar por um transplante autólogo. Ou seja, as células precursoras da medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). No entanto, exames apontaram resquícios da doença, o que impede que o transplante seja feito.

“A médica receitou o medicamento Qarziba. O medicamento é muito caro e não é fornecido pelo SUS. Nós já entramos com pedido judicial, mas a doença não espera. Meu irmão precisa iniciar a medicação. É a única forma dele zerar a doença e poder fazer o transplante autólogo”, comentou Luiza.

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A orientação é usar o medicamento quando a maior quantidade da doença foi tratada. Porém, ainda existe uma carga residual mínima que é imperceptível aos exames. É essa doença residual que a imunoterapia vai controlar. O objetivo é que ela destrua essas células e que a doença não volte.

Famílias têm relatado as dificuldades de terem acesso a esses medicamentos de alto custo. Por isso, é necessário recorrer a vaquinhas para conseguir arrecadar os recursos, já que o pedido a planos de saúde ou à rede pública por meio da Justiça é demorado.

Como o remédio ainda não foi incorporado ao SUS, o tratamento do ciclo completo com cinco dosagens (uma por semana) pode custar de R$ 1,2 milhão a R$ 1,9 milhão, segundo listas oficiais da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).

Há uma estimativa de que surjam 387 novos casos de neuroblastoma no Brasil por ano, e, ao menos, metade estariam classificados como neuroblastoma de alto risco (HRNB).

COMO AJUDAR NA VAQUINHA?

Quem quiser doar para a vaquinha on-line do Victor, basta clicar neste link. Também é possível comprar bilhete na rifa neste site ou ainda doar pelo PIX 082.764.197-47 (CPF) em nome de Verônica Cosme Bonomo Trés.

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