Solidariedade
Projeto acolhe crianças em situação de vulnerabilidade social da Serra
Com alimentação, atividades culturais, esportes e até mesmo doação de vestuário, o projeto busca transformar a vida desses meninos

Projeto social Cidade Garoto na Serra. Foto: Divulgação
150 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos são acolhidos com muito amor e carinho diariamente no projeto social Cidade Garoto, na Serra. Há mais de 30 anos, a obra social das Irmãs Milicianas de Cristo busca atuar no serviço de convivência e fortalecimento de vínculo desses menores em situação de vulnerabilidade social. Com alimentação, atividades culturais, esportes e até mesmo doação de vestuário, o projeto busca transformar a vida desses meninos.
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O Cidade Garoto atua no contraturno escolar e frequentar a escola é um pré-requisito do projeto social. As portas se abrem às 8 horas para o café da manhã. Essas crianças e adolescentes que chegam pela manhã, almoçam e vão para suas escolas. As que chegam à tarde, também é servido um almoço e o lanche da tarde. E lá a criançada não fica parada não. No projeto são ofertadas aulas de dança, música, artes e esportes.
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A freira Anete Afonso Mota, 52 anos, – conhecida como irmã Anete -, está como coordenadora do programa de convivência e fortalecimento de vínculo do Cidade Garoto. À frente do projeto social, ela explica que, mesmo com as parcerias já construídas ao longo dos anos, o projeto vive de doações. As demandas são muitas e de todos os segmentos. Muitas famílias desempregadas e que, muitas vezes, não conseguem colocar comida na mesa.
Nas férias de janeiro o Cidade Garoto está a todo vapor. Mesmo numa época de maior vulnerabilidade, principalmente para alimentação das crianças e adolescentes, eles são recebidos no projeto social. É uma “colônia de férias” para a garotada até o retorno das aulas. E para incentivar os estudos, em janeiro, todos os assistidos receberam um kit volta às aulas.
“Além da demanda das crianças e adolescentes, que são muitas, principalmente na alimentação. Temos o projeto da residência inclusiva. Este foi criado em 2014. Nossa primeira assistida está conosco até hoje. Ela é indígena, nasceu e ficou em um hospital. A Justiça enviou ela para que fosse acolhida por nós. E aqui está ainda. Ela tem sérios problemas de saúde e está vivendo sob a proteção divina, porque os médicos já desenganaram”, explicou a freira.
A casa inclusiva foi projetada para receber até 10 assistidos. Normalmente, são pessoas enviadas pelas Justiça. Muitas delas não têm vínculo familiar e outras as famílias foram estavam incapacitadas de cuidar. Todos os acolhidos pela residência inclusiva são portadores de deficiências ou com problemas de saúde na faixa etária entre 18 e 59 anos. Eles necessitam de cuidados especiais de enfermeiros e técnicos de enfermagem.
Como todos os projetos sociais, o Cidade Garoto precisa da sua doação, de todos os tipos, que com certeza farão a diferença na vida de alguém. De fraldas, a materiais de limpeza, passando por roupas e calçados, tudo é muito bem vindo e direcionado para quem precisa. Se você quiser ajudar, pode levar a sua doação até a sede do projeto na R. Estudantes, S/N, na Serra. Caso queira, também é possível fazer a sua doação por meio do PIX 27452184000420 (CNPJ).
