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Galvão Bueno não entrega prêmio de leilão e caso vai parar na justiça

Em maio de 2020, foi feito um leilão em que um dos prêmios era uma degustação de vinhos para 20 pessoas na Bueno Wines com a presença do locutor

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Galvão Bueno é dono da Bueno Wines. Foto: Reprodução

Galvão Bueno é dono da Bueno Wines. Foto: Reprodução

A empresa Bueno Wines Distribuidora de Bebidas, do locutor Galvão Bueno, foi condenada a indenizar em R$ 4.2 mil o engenheiro Henri Zylberstajn. O motivo foi um leilão realizado em 2020 que não teve o prêmio totalmente entregue.

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Em maio de 2020, Henri venceu um leilão promovido pela Central Única das Favelas (Cufa), que visava ajudar famílias afetadas pela pandemia. O prêmio era uma degustação de vinhos para 20 pessoas na Bueno Wines, com a presença de Galvão. Porém, o prêmio nunca foi entregue, levando o caso aos tribunais.

“Desde a arrematação, o autor [do processo] vem encontrando persistente resistência dos réus quanto ao cumprimento de suas obrigações […]. Ora a desculpa são os compromissos internacionais, ora o documentário que Galvão está gravando sobre sua vida”, afirmaram à Justiça os advogados Arthur Zeger e Bruna Henriques, que representam o engenheiro.

Na ação, o engenheiro relata que, além de colaborar com a arrecadação dos recursos, participou do leilão com a intenção de utilizar o prêmio para organizar um jantar com os apoiadores e parceiros do Instituto Serendipidade, uma instituição que ele fundou para promover a inclusão de pessoas com deficiência.

Segundo documentos incluídos no processo judicial, a participação de Galvão foi confirmada por Letícia Galvão Bueno, filha do locutor e sócia-administradora da Bueno Wines. Em 12 de março ocorreu uma audiência, porém os representantes da Bueno Wines não compareceram, alegando não terem sido notificados.

Na defesa apresentada à Justiça dois dias atrás, a Bueno Wines afirmou que nunca se recusou a participar do evento, atribuindo o ocorrido a um desencontro de agendas. Além disso, reiterou sua disposição para agendar o evento e expressou o desejo de uma resolução favorável para todas as partes envolvidas.

O juiz Guilherme Dias rejeitou essa justificativa e condenou a empresa por danos materiais. O valor de R$ 4200 será acrescido de juros e correção monetária. A Bueno Wines tem o direito de recorrer da decisão.


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