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Dinheiro

Banco Central aumenta Selic pela quinta vez seguida, e taxa básica de juros vai a 6,25%

Aumento de 1 ponto porcentual da taxa básica de juros busca controlar a inflação e levar o IPCA para a meta do Banco Central; Selic volta ao patamar de agosto de 2019

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Banco Central. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Com a inflação persistente e se aproximando dos dois dígitos no acumulado em 12 meses, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira elevar a Selic, a taxa básica de juros, em 1 ponto porcentual, de 5,25% para 6,25% ao ano. Esse foi o quinto aumento consecutivo dos juros – no início de agosto a alta também foi de 1 ponto e, nas três decisões anteriores, o BC subiu a taxa em 0,75 ponto porcentual.

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Com a decisão, a Selic chega ao maior patamar em dois anos, superando o nível verificado em agosto de 2019, quando a taxa estava em 6%. De agosto do ano passado a março deste ano, a taxa se manteve no mínimo histórico de 2% ao ano. A partir daí, o Banco Central recomeçou a elevar a Selic, numa tentativa de controlar a inflação.

“O Copom considera que, no atual estágio do ciclo de elevação de juros, esse ritmo de ajuste é o mais adequado para garantir a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante e, simultaneamente, permitir que o Comitê obtenha mais informações sobre o estado da economia e o grau de persistência dos choques”, afirma o comunicado do Copom divulgado nesta quarta.

Na decisão de hoje, o Copom já sinalizou que deve fazer um novo aumento da Selic “na mesma magnitude” na próxima reunião, marcada para 25 e 26 de outubro, o que pode levar a Selic para 7,25%. O ciclo de alta de juros reflete um esforço para levar a inflação para a meta no fim do ano vem, que é de 3,5%.

O aumento do juro básico da economia se reflete em taxas bancárias mais elevadas, embora haja uma defasagem entre a decisão do BC e o encarecimento do crédito (entre seis e nove meses). A elevação da taxa de juros também influencia negativamente o consumo da população e os investimentos produtivos.

Na decisão de hoje, o Copom já sinalizou que deve fazer um novo aumento da Selic “na mesma magnitude” na próxima reunião, marcada para 25 e 26 de outubro, o que pode levar a Selic para 7,25%. O ciclo de alta de juros reflete um esforço para levar a inflação para a meta no fim do ano vem, que é de 3,5%.

O aumento do juro básico da economia se reflete em taxas bancárias mais elevadas, embora haja uma defasagem entre a decisão do BC e o encarecimento do crédito (entre seis e nove meses). A elevação da taxa de juros também influencia negativamente o consumo da população e os investimentos produtivos.