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Vitória entre as cidades do país com maior número de apartamentos

O número de pessoas que vivem em casas caiu, mas ainda é a maioria da população segundo o IBGE

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Vitória é a cidade do ES onde tem mais pessoas vivendo em apartamento. Foto: Divulgação

Números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) nesta sexta-feira (23) revelam que a maioria da população do Espírito Santo vive em casas. Apesar disso, o número de pessoas que optaram por morar em apartamentos cresceu na última década no estado.

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Vitória, por exemplo, é a quarta cidade do país em que tem o maior número de pessoas vivendo em imóveis verticais. Fica atrás somente de Santos (SP), Balneário Camboriú (SC) e São Caetano do Sul (SP).

No Censo Demográfico de 2022, os domicílios particulares foram divididos em seis tipos: “Casa”, “Casa de vila ou em condomínio”, “Apartamento”, “Habitação em casa de cômodos ou cortiço”, “Habitação indígena sem paredes ou maloca” e “Estrutura residencial permanente degradada ou inacabada”.

O levantamento comprovou que 82,1% da população reside em casas no estado. O segundo tipo encontrado com mais frequência foi o “Apartamento”. Ao todo, são 17,1% da população em 2022 vivendo nesse tipo de imóvel. Os domicílios do tipo “Casa de vila ou em condomínio” abrigavam 0,6% da população.

Um grupo de 7,8 mil pessoas, representando 0,2% da população, reside em domicílios da “Habitação em casa de cômodos ou cortiço”. O tipo “Estrutura residencial permanente degradada ou inacabada” abrigava 1,9 mil pessoas (menos de 0,1%).

Com relação aos municípios do Espírito Santo, os que apresentaram os maiores percentuais de população em apartamentos foram Vitória (45,4%), Vila Velha (37,9%) e Castelo (33,5%).

Já a população morando em casas foi mais expressiva em Divino de São Lourenço (99,1%), Conceição da Barra (98,9%) e Apiacá (98,8%). Além disso, em 54 dos municípios do estado mais de 90% da população residia em casas.

Tendência

Uma tendência verificada nas últimas décadas, de acordo com a pesquisa, foi a elevação gradual dos domicílios do tipo “Apartamento”. Em 2010, segundo Censo Demográfico, 12,3% da população residia em apartamentos.

Nos 12 anos seguintes, o percentual se elevou em 4,8 pontos percentuais, chegando aos 17,1% registrados em 2022. Em contrapartida, houve uma redução da proporção da população residindo no tipo “casa”, de 4,8 pontos percentuais.