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Dia a dia

Polícia prende cinco homens por estupro em abrigos do RS

Suspeita é de que os estupros já aconteciam nas casas antes das enchentes e seguiram nos abrigos

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Milhares de pessoas estão nos abrigos temporários no RS. Foto: Reprodução/PMPA

Milhares de pessoas estão nos abrigos temporários no RS. Foto: Reprodução/PMPA

A Polícia Militar do Rio Grande do Sul prendeu cinco homens suspeitos de estuprar menores de idade nos abrigos humanitários no estado. Segundo informações da Brigada Militar, as vítimas já sofriam abusos em seus lares e os crimes continuaram nos abrigos. Não foram divulgados os nomes de nenhum dos envolvidos.

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Todos os estupros confirmados foram praticados por parentes das vítimas. A Secretaria da Segurança Pública gaúcha afirmou que, conforme chegam reforços de outros estados, o policiamento no Rio Grande do Sul é reforçado, dando mais atenção aos abrigos em relação a segurança.

Influenciadora faz alerta

A médica e ex-BBB Marcela Mc Gowan, que está atuando como voluntária nos abrigos do Rio Grande do Sul, publicou um vídeo alertando para esses casos após ter recebido relatos de “situações delicadas” envolvendo mulheres e crianças.

“Se você está sabendo de alguma coisa nesse sentido ou se você é voluntário e viu alguma coisa, denuncie. Para podermos prosseguir com investigação e tomada de medidas. O Me Too Brasil e o Instituto Survivor criaram um canal de denúncias pensando nisso”, alertou.

Outros presos

Além dos quatro, mais 32 pessoas foram presas por vandalismo, invasões e danos ao patrimônio no Rio Grande do Sul. Os criminosos saquearam comércios e residências, mas também roubaram embarcações.

Em Canoas, os criminosos agem de forma oportunistas, fingindo precisar de socorro para, na chegada dos voluntários, cometerem assaltos. De acordo com a Brigada Militar, já foram roubados barcos, jet skis e outros equipamentos usados nos resgates de pessoas em áreas de risco.

As prisões foram feitas em várias cidades do estado: sete pessoas em Porto Alegre, seis pessoas detidas em Montenegro, seis em São Leopoldo, seis em Novo Hamburgo, quatro em Canoas, duas em Bento Gonçalves e uma em Ivoti.

Tragédia em números

Segundo a Defesa Civil estadual, ao menos 107 pessoas já morreram devido a efeitos adversos das chuvas, como inundações, alagamentos, enxurradas, deslizamentos, desmoronamentos e outros. Cento e trinta e seis pessoas estão desaparecidas. Pouco mais de 1,47 milhão de pessoas foram de alguma forma afetadas, em 425 municípios atingidos.

Em todo o estado, ao menos 164.583 pessoas foram desalojadas, tendo que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas delas seguem esperando que o nível das águas baixe para poder retornar a suas casas. Outras 67.542 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais.

*Com informações Band e Agência Brasil.


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