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Dia a dia

Dia Mundial do Café: 7 fatos sobre a bebida queridinha do Brasil

Descoberto na Etiópia, o café é uma das bebidas mais apreciadas no mundo

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Café. Foto: FreePik

Café é uma das bebidas mais consumidas do mundo. Foto: FreePik

Forte ou fraco, com açúcar ou adoçante, quente ou gelado. São várias as opções e uma certeza: todo mundo conhece alguém viciado em café. A bebida é tão consumida que ganhou até uma data de comemoração ao Dia Mundial do Café, celebrado em 14 de abril.

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Reza a lenda que o café foi descoberto por cabras na Etiópia, no século IX. Um pastor de cabras viu o rebanho comendo frutos de uma árvore estranha e percebeu que os animais ficaram a noite toda cheios de energia e aos poucos, o fruto se transformou numa bebida para manter as pessoas acordadas.

O grão é cultivado em mais de 50 países localizados em uma área conhecida como Cinturão do Café, entre os Trópicos de Capricórnio e Câncer. A produção acontece desde o leste do México até Papua Nova Guiné. O Brasil é um dos maiores produtores do mundo.

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O café é uma cereja

Os grãos que são preparados são sementes torradas de um fruto chamado grão cereja ou cereja de café. Ao morder o fruto, é possível encontrar duas sementes que se desenvolvem com os lados achatados.

Café e farinha?

O café também pode ser usado para produzir farinha. Existem algumas empresas que têm usado a cereja do café desperdiçada para fazer farinha, que pode ser usada em pães, chocolates, molhos e por aí vai. Mas é claro, não tem gosto de café.

Fezes

O Kopi luwak é um café feito a partir dos excrementos da civeta de palmeira asiática, um pequeno mamífero que vive em palmeiras na Indonésia. Um pacote de 500 gramas desses grãos pode chegar a US$ 700.

Além desse, existe também o café chamado Black Ivory (Marfim Preto), feito de grãos cereja colhidos a dedo, após serem ingeridos e defecados por elefantes na Tailândia. Nos Estados Unidos, um pacote pequeno de 35 gramas é vendido por cerca de US$ 85.

Faz mal?

Café vicia. O consumo excessivo pode causar ansiedade, irritação, taquicardia e mal-estar. Para mulheres grávidas, é ainda mais perigoso, recomenda-se que o consumo não passe de uma dose por dia.

Mas, existem estudos que dizem que consumir três xícaras de café pode reduzir o risco de morte além de diabetes tipo 2. Atualmente, pesquisadores buscam compreender de que maneira o café pode ajudar a combater doenças neurodegenerativas, como demência e Alzheimer.

Quente ou frio?

O café não deve ser bebido quente demais. Além do risco de queimaduras, o excesso de calor impede a percepção dos principais sabores da bebida. Enquanto muita gente quer consumir o café extremamente quente, já existem os apaixonados pelo café gelado. Ele é muito comum nas gerações mais jovens, mas vem ganhando um espaço na mesa dos mais velhos.

Aquecimento global

O aquecimento global se torna um inimigo silencioso, ameaçando a subsistência de milhões de cafeicultores. Estima-se que até 50% das áreas atualmente cultivadas possam ser perdidas devido às mudanças climáticas, exigindo medidas urgentes para garantir a sustentabilidade do setor.

Brasil

Não se pode ignorar a história manchada de exploração e exclusão que permeia a trajetória do café no Brasil. Construída sobre o trabalho de pessoas escravizadas, essa indústria ainda reflete desigualdades, com a população negra frequentemente excluída dos principais cargos de comando.


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