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Ampliação da faixa de areia em Camburi começa até abril

Em Camburi, a dragagem vai acontecer entre o píer de Iemanjá e a ilha do Socó. Previsão é de um aumento de 30 metros na faixa de areia

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Canos para o início das obras já estão nas praias. Foto: Chico Guedes

Canos para o início das obras já estão nas praias. Foto: Chico Guedes

As obras de dragagem, que vão aumentar as faixas de areia nas praias da Curva da Jurema e Camburi, em Vitória, estão previstas para começar até o início de abril. Parte dos equipamentos que será usada para o serviço — canos pretos — já está empilhada nas areias. Segundo a prefeitura, o contrato com a empresa que fará o trabalho já foi assinado. Para início das obras só resta ajustes nos licenciamentos ambientais.

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Segundo o secretário de Meio Ambiente de Vitória, Luiz Emanuel Zouain, serão usados 50 mil metros cúbicos de areia, retirados da região que fica embaixo da Terceira Ponte, para aumentar entre 40 e 50 metros a faixa de areia na Curva da Jurema, que sofre constante processo de erosão.

Como também há erosão em Camburi, entre o píer de Iemanjá e a ilha do Socó, a prefeitura também resolveu aumentar em 30 metros a faixa de areia. Para isso, serão usados 200 mil metros cúbicos de areia. A previsão é que as obras sejam concluídas em 90 dias, a partir do início, ou seja, até julho.

O secretário explica que os canos pretos, que hoje estão na areia, ficarão em parte submersos. A outra parte vai chegar até a areia. Eles vão trazer a areia do fundo do mar, levar para a draga. Em seguida, a areia será levada para a costa. No início da obra, a embarcação de dragagem vai ficar próximo à Ilha do Boi.

Por conta dos equipamentos, a praia e o mar terão sinalização náutica adequada para orientar banhistas. “A faixa de areia da praia não será toda bloqueda. Vamos fazendo por partes, liberando as áreas para que parte da praia possa ser frequentada”, explicou Zouain.

As obras para combater a erosão na Curva da Jurema e em Camburi foram licitadas em R$ 13 milhões e a previsão é que elas evitem novos problemas de erosão nos próximos 10 anos. O último trabalho feito na Curva da Jurema, segundo o secretário, foi há 10 anos.