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Bem-estar

Caramujo africano: saiba o que fazer se encontrar com um

É comum ver o animal em diversas áreas das cidades nesta época do ano. Não tocar neles é uma das orientações

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Prefeitura realiza controle de caramujos em Vitória. Foto: Chico Guedes

Foto: Chico Guedes

Nesta época do ano, quando as temperaturas são mais amenas e ocorrem chuvas ocasionais, é possível encontrar com maior frequência um animal que se tornou uma verdadeira praga em algumas regiões do Brasil: o caramujo africano.

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Essa espécie procura por ambientes úmidos e protegidos do sol para se locomover e colocar seus ovos, o que explica por que hortas, jardins, quintais sombreados, áreas com acúmulo de materiais inutilizados, terrenos abandonados, vegetação alta e até mesmo vasos de plantas são locais ideais para esses caramujos.

Com o objetivo de orientar a população de Vitória, a equipe do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) explica como lidar com esses caramujos nos quintais e residências.

É importante não tocar nesses animais e proteger as mãos com luvas ou sacolas plásticas ao capturá-los. Coloque os caramujos em sacolas plásticas ou garrafas e mantenha-os fechados. Sempre lave os alimentos antes de consumi-los, especialmente se forem provenientes da horta local. Deixe os caramujos submersos em uma mistura de cloro e água na proporção de 1/3 durante 24 horas.

“A coleta pode e deve ser feita por qualquer pessoa, desde que as mãos estejam protegidas com luvas ou sacolas plásticas, preferencialmente durante as primeiras horas da manhã ou à noite. Nesses horários, os caramujos estão mais ativos, o que permite coletar uma maior quantidade. A luz solar faz com que eles se escondam para se protegerem. Todos nós somos responsáveis por eliminar os caramujos africanos!”, enfatiza Wanessa Pachito, diretora do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental.

Espécie exótica Conhecido popularmente como caramujo africano, o Achatina fulica é um molusco originário da África. Foi introduzido no Brasil na década de 80 com o intuito de substituir o escargot. Esse animal pode atingir um peso de até 200 gramas e medir aproximadamente 10 centímetros.

Considerado uma espécie exótica invasora, o caramujo africano também pode transmitir infecções como a angiostrongilíase abdominal, embora seja necessário que o animal esteja contaminado e seja ingerido. Os sintomas mais comuns dessas infecções incluem dor de cabeça, febre, sensação de queimação na pele e dor abdominal aguda.