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Vistoria encontra salas vandalizadas e alimentos vencidos em escolas do ES

Foram 42 escolas fiscalizadas pelo Tribunal de Contas do Estado em uma operação nacional

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Córrego do Chiado – São Matheus. Foto: TCE-ES

Após uma fiscalização surpresa em 42 escolas da rede pública estadual, o Tribunal de Contas do Espírito Santo identificou problemas em quase metade delas.  

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Entre as irregularidades encontradas, estão vidros e janelas danificados, ventiladores e ar-condicionados quebrados, mobiliários e lousas danificadas e iluminação inadequada. 

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Em uma delas foi encontrado um extintor de incêndio vencido desde 2014, alimentos fora do prazo de validade e entulhos. Além disso, a maioria das instituições possui banheiros inadequados, falta de vistoria do Corpo de Bombeiros e falta de bibliotecas. 

As más condições não se concentram somente onde os estudantes passam mais tempo, como foi o caso de 47% das escolas com irregularidades nas salas de aula.  

Em 75% delas não há laboratório de informática e 67% não possuem bibliotecas. Além disso, em 21 escolas visitadas não há quadra e em quatro escolas não há pátio.  

Mais de 80% de 42 das escolas não possuem alvará do Corpo de Bombeiros ou hidrantes 

Em meio aos dados, foram dois problemas que mais se destacaram nas escolas avaliadas na vistoria. Em 83% das instituições não há alvará do Corpo de Bombeiros e, ainda, 95% não possuem hidrantes. 

Além disso, as condições de saúde também foram constatadas. Em 62% das unidades os banheiros estão inadequados, com falta de papel toalha e de tampa nos vasos sanitários. Outras 33% não possuem coleta de esgoto.  

Falta de acessibilidade  

Quanto à acessibilidade para alunos com necessidades especiais, ainda há muito o que evoluir. Em 12 escolas, os prédios não dispõem dos recursos de acessibilidade nas suas vias de circulação interna para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. 

Equipamentos como corrimão, guarda corpos, elevador, rampas, sinalização sonora e tátil não estavam disponíveis nas unidades. Outra questão foi a falta de um monitor de apoio à educação especial, identificado em cinco escolas.  

A Operação Educação foi realizada em todo o país com a avaliação de 1.082 escolas.  

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