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Dinheiro

Saiba quanto custa almoçar fora de casa em Vitória

Em uma situação hipotética, com R$ 39,66 – valor médio da capital – gastos por almoço em 22 dias úteis, um profissional teria de desembolsar R$ 872,52 por mês

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Almoço. Foto: Reprodução

O capixaba está gastando menos para comer fora de casa, mas continua pesando no bolso. Vitória apontou uma queda de 6,7% no preço do almoço durante a pandemia do coronavírus. Sendo que o valor médio era de R$ 39,66 entre os meses de fevereiro e abril deste ano. No início de 2019, uma refeição custava em média R$ 42,54 – a quarta mais cara do país entre as cidades pesquisadas na época. O levantamento é da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABEBT).

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O gasto de um trabalhador na Serra para comer é, em média, de R$ 41,32. Uma variação de -4,3% se comparado a 2019. Almoçar fora de casa no município custava cerca de R$ 43,21. A Serra era o segundo município com o almoço mais caro. Já em Vila Velha, para almoçar em um restaurante custa em média R$ 39,99. Das cidades pesquisadas, em comparação com 2019, o município canela-verde apontou um aumento de 0,2%.

Em uma situação hipotética, com R$ 39,66 – valor médio da capital – gastos por almoço em 22 dias úteis, um profissional teria de desembolsar R$ 872,52 por mês. O Espírito Santo vai na contramão do aumento observado no restante do país. O impacto da inflação sobre os alimentos chegou com a força no prato feito. O gasto do trabalhador brasileiro sofreu um aumento de 17,4%.

Conforme o levantamento, uma refeição completa – comida, bebida, sobremesa e café– custou R$ 40,64, em média, de fevereiro a abril deste ano no país. Às vésperas da crise sanitária, o valor era de R$ 34,62, segundo a edição anterior da pesquisa, feita entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020.

Uma série de fatores impactou nos preços praticados por bares e restaurantes, como a pandemia, aumento dos alimentos, aluguel e energia elétrica. Agora, em um momento de retomada do setor de alimentação fora de casa, há uma expectativa de recuperação das perdas causadas pela pandemia, mas empresários relatam que o repasse para os preços segue complicado devido ao orçamento enxuto dos consumidores.

A pesquisa da ABBT foi realizada em 51 cidades brasileiras. A amostra envolveu restaurantes, bares, lanchonetes e padarias de 22 estados e do Distrito Federal que aceitam como formas de pagamento benefícios para refeição recebidos por trabalhadores.

Veja o levantamento: