Dia a dia
PF decide indiciar Bolsonaro por joias e cartão de vacinação
Além de Bolsonaro, foram indiciados seus auxiliares e aliados, incluindo os advogados Fabio Wajngarten e Frederico Wasseff, e o tenente-coronel Mauro Cid
![Presidente da República, Jair Bolsonaro. Foto: Marcos Correa/PR](https://es360.com.br/wp-content/uploads/2021/01/Presidente-Jair-Bolsonaro-e1611771976506.png)
PF vai indiciar Bolsonaro por joias e cartão de vacinação. Foto: Marcos Correa/PR
A Polícia Federal (PF) concluiu duas investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, indiciando-o em dois inquéritos distintos. O primeiro relaciona-se à venda ilegal de joias no exterior e o segundo ao esquema de falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19. Os resultados dos inquéritos serão enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 4 de julho, e posteriormente à Procuradoria-Geral da República (PGR). As informações são do portal Metrópoles.
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Adicionalmente, Bolsonaro é suspeito de se beneficiar de fraudes em cartões de vacina em Duque de Caxias (RJ), sob a administração do então prefeito Washington Reis, e com apoio da Secretaria Municipal. Essas descobertas fazem parte da operação Venire, que agora entra em sua segunda fase, com mandados de busca e apreensão sendo cumpridos.
Além de Bolsonaro, foram indiciados seus auxiliares e aliados, incluindo os advogados Fabio Wajngarten e Frederico Wasseff, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, que colaborou com as investigações por meio de um acordo de delação premiada. Cid é apontado como responsável por inserir informações falsas nos registros de vacinação de Bolsonaro e de sua filha.
Apesar dos indiciamentos, a PF não solicitou a prisão preventiva de Bolsonaro ou dos outros envolvidos. Em abril, o procurador-geral Paulo Gonet já havia solicitado que a PF aprofundasse suas investigações, culminando em novas diligências desde maio. Ao todo, 17 pessoas foram indiciadas por participação no esquema fraudulento.
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