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Dia a dia

Família aponta causa da morte de médico capixaba no RS 

O médico capixaba Leandro Medice morreu após viajar para o RS para ajudar vítimas da enchente

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Médico Leandro Medice dentro de um casso com camisa de manga cinza posando pra foto

O médico Leandro Medice morreu no Rio Grande do Sul. Foto: Reprodução/Instagram

Após quase 45 dias da morte do médico capixaba Leandro Medice durante uma missão humanitária no Rio Grande do Sul, a família do cardiologista decidiu quebrar o silêncio e falar sobre o que poderia ter causado a fatalidade. 

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Medice, de 41 anos, foi encontrado morto em um abrigo na cidade de São Leopoldo e estava no local para ajudar as vítimas da enchente que devastou o estado gaúcho no mês de maio. 

O médico viajou com um grupo de amigos para o Sul do Brasil e retornaria para cumprir agenda na clínica onde atua em Vila Velha. Segundo a sócia do Instituto Medice Thayla Ferrari, Leandro saiu de uma cirurgia de transplante capilar na madrugada de sábado, por volta das 3 horas, e foi de avião de pequeno porte com um grupo de três amigos, também médicos, para São Leopoldo.

Segundo um parente próximo da vítima, a causa mais provável para a morte foi uma trombose, já que o médico já tinha feito três cirurgias no pé e já tinha agendado a quarta intervenção. 

“A perna dele estava bem inchada, chegou até mandar uma foto. Ele viajou de jatinho, com muita pressurização, e ficou em pé o dia todo. Quando chegou a noite aconteceu a fatalidade”, disse o familiar que preferiu não se identificar. 

Logo após a confirmação da morte, foi cogitada a possibilidade do médico ter sofrido um infarto depois de um mau súbito. Essa causa, no entanto, não foi confirmada pela família. A médica Thayla Ferrari, que era amiga e sócia de Marcelo, afirmou, na época, que ele não tinha nenhum problema de saúde. “Ele esbanjava saúde e vigor. Estava sempre disposto. Recentemente fizemos um check up e os resultados dos exames estavam ótimos”, disse na ocasião.

Outro médico que atuou em resgate está internado

O médico capixaba Walter José Roberte Borges, de 50 anos, também viajou para o Rio Grande do Sul com um grupo de médicos. Eles foram atuar como voluntários. No último dia 20 de maio, ele infartou e precisou passar por uma cirurgia no Hospital Universitário da cidade. Ele precisou ser entubado e passou por uma cirurgia de traqueostomia, um procedimento cirúrgico, no qual é feita uma abertura frontal na traqueia do paciente, e segue inconsciente.

Borges foi transferido do Rio Grande do Sul para o Espírito Santo em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e de lá seguiu de ambulância para o Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves (HEJSN), em Serra. De acordo com as últimas informações da família, ele foi transferido para uma clínica onde está recebendo cuidados paliativos.


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