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Coluna André Andrès

Uma seleção de ‘vinhos de supermercado’ para o Dia das Mães

Fizemos uma seleção de rótulos de boa qualidade e bom preço para o Dia das Mães

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Confira uma seleção de 'vinhos de supermercado' para o Dia das Mães. Foto: Elina Sazonova/Pexels

Confira uma seleção de ‘vinhos de supermercado’ para o Dia das Mães. Foto: Elina Sazonova/Pexels

Os supermercados têm melhorado cada vez mais sua oferta de vinhos dos mais variados tipos. E, no caso do Brasil, existe uma vantagem em relação a outros países: a diversificação da oferta. As gôndolas chegam a ser divididas por países produtores. Isso é bem menos comum na Europa, por exemplo. Os supermercados da França, por exemplo, são dominados pela produção local. Aliás, é muito comum as gôndolas serem quase totalmente tomadas pelos rótulos de uma determinada região produtora. Afinal, quem mora na Borgonha não acha razoável e nem vê motivos para levar para casa um vinho de uma outra região da França. O mesmo ocorre no Alentejo, em Portugal, ou em Ribera del Duero, na Espanha.

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Bom, se temos tantas opções assim, por que não aproveitar e escolher um vinho como presente para o Dia das Mães ou mesmo para tornar o almoço de domingo ainda mais saboroso? Por isso preparamos uma lista de rótulos possíveis de serem encontrados nas redes de supermercado com bons serviços de vinhos. É só escolher…

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ESPUMANTES

Até R$ 40

Omnium Brut – Espumante argentino bastante honesto, produzido com a mescla de Chardonnay e Semillón, casta presente em excelentes vinhos brancos. Acidez gostosa e equilibrada. Maneira econômica de abrir as comemorações do Dia das Mães.

Até R$ 50

Garibaldi Ice Demi Sec Rosé – Para refrescar o dia. O espumante Ice é produzido com as castas Prosecco (só para lembrar: Prosecco é nome de uva), Moscato Branco e Ancellotta e é perfeito para elaboração de drinques. Deve ser servido com gelo, fatias de frutas (laranja, limão siciliano, morango…), ervas (alecrim, hortelã, por exemplo). Simples, bonito e gostoso.

Até R$ 65

SALTON RESERVA OURO BRUT ROSÉ
Salton Ouro Rosé
– A linha Ouro é produzida há bons anos pela Salton e sempre é uma referência em termos de qualidade e bom preço. Um clássico desde a escolha das castas escolhidas para a sua produção: Chardonnay e Pinot Noir, combinação tradicional de grandes espumantes e champanhes. Ótima opção.

ROSÉ

Até R$ 37

MIOLO ROSÉ

Miolo Seleção Rosé – Esse vinho traz em seu rótulo uma medalha com referência à premiação de “Melhor Rosé do Mundo”. O título, conquistado no 7º Rio Wine & Food Festival, em 2019, é exagerado. Óbvio, há rosés bem mais complexos. No entanto, o Miolo Rosé, produzido com mescla de Cabernet Sauvignon e Tempranillo, vale a pena por conta da sua relação custo-benefício. É bem gostoso, refrescante, perfeito para “abrir os trabalhos” com uns camarõezinhos fritos, por exemplo. Vale a pena…

Até R$ 95

Crios Rosé Of Malbec – O vinho produzido por Susana Balbo, uma das figuras centrais da produção vinícola argentina, sempre é citado entre os bons rosés da América do Sul. Como diz o rótulo, é feito com Malbec, a mais argentina das uvas francesas. E há uma motivação especial para escolhê-lo: o vinho integra uma linha especial feita por Susana para homenagear seus filhos. Tem tudo a ver com a data, não acha?

BRANCO

Até R$ 50

Casal Garcia – Vinhos verdes são sempre uma boa opção. Leves, refrescantes, com uma acidez marcante, eles são sempre acessíveis tanto no preço quanto na facilidade de encontrá-los. No entanto, é necessário atenção para um detalhe: eles precisam ser novos. Há exceções, lógico, principalmente no caso de vinhos verdes mais complexos (e caros). Mas, na maioria das vezes, eles exibem todas as suas qualidades quando a safra é bem recente. Solução fácil e de bom preço.

Até R$ 65

Vinha da Coutada Velho Branco, premiado no Top Five.

Coutada Velha Branco – Vinho da vinícola alentejana Ravasqueira, de enorme sucesso no Brasil. Os trabalhos da Ravasqueira são capitaneados atualmente por David Baverstock, por muitos anos responsável pela produção dos vinhos da Esporão. Como se vê, estamos falando de grandes nomes de Portugal. E por este valor, o Coutada Velha vale ser provado. Produzido com Antão Vaz, Arinto e Viognier. Ótima combinação e um vinho bastante equilibrado.

Até R$ 95


Toro de Piedra Gran Reserva Chardonnay
– Os Chardonnays chilenos têm como característica a passagem por barricas de madeira. É preciso cuidado com esse processo, porque, se esse período for exagerado, há o risco de o branco ficar enjoativo, com excesso de toques de manteiga, por exemplo. Mas se for bem controlado, o resultado são vinhos muito saborosos, densos na cor, no aroma e no paladar. Este é o caso desse Toro de Piedra, muito bem equilibrado em suas notas de frutas doces, amêndoa e manteiga. Delicioso.

TINTOS

ATÉ R$ 50

Federico Paternina Tempranillo – A linha Paternina é rica e extensa e este é um de seus vinhos de entrada, ou seja, um rótulo mais básico. Um valor bem honesto para termos contato com um produto histórico e com história. A bodega nasceu em 1896, em Rioja Alta, Espanha. E os vinhos por ela produzidos eram os preferidos de Ernest Hemingway. Tudo bem, ele certamente gostava dos rótulos mais elaborados. Mas essa relação entre um grande escritor e uma grande vinícola dá um certo charme para o Paternina, e garante uma boa referência quando a garrafa for aberta no Dia das Mães.

Até R$ 60

Morandé Pionero Cabernet Sauvignon – O rótulo traz a assinatura de Don Pablo Morandé, um dos pilares da história do vinho chileno. Ele fundou e esteve à frente da vinícola por muito tempo. Hoje, cuida de outro projeto, mas o DNA de suas criações ainda está lá, muito bem guardado. O Pionero é um vinho “de entrada”, mais simples, mas bem feito, como deve ser com as grandes vinícolas. Fácil de beber. Ótima opção na faixa de preço.

Até R$ 100

Ventisquero Gran Reserva Syrah – Algumas vinícolas são extremamente confiáveis. Pode-se pegar desde o seu vinho mais básico, de menor valor, até os seus rótulos mais caros e todos eles compensam, porque oferecem uma qualidade bem superior ao preço. Esse é o caso da Ventisquero. A vinícola chilena tem uma produção de ótima qualidade diante dos valores praticados. Sempre vale o investimento. Sua mãe vai gostar. E você também…

André Andrès

Há mais de 10 anos escrevo sobre vinhos. Não sou crítico. Sou um repórter. Além do conteúdo da garrafa, me interessa sua história e as histórias existentes em torno dela. Tento trazer para quem me dá o prazer da sua leitura o prazer encontrado nas taças de brancos, tintos e rosés. E acredite: esse prazer é tão inesgotável quanto o tema tratado neste espaço.

Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam as ideias ou opiniões do ES360.